26 August 2011

COMO É POSSÍVEL QUE, QUANDO O MILIONARIADO SE JUNTA
ÀS FILEIRAS DA REVOLUÇÃO, HAJA VOZES QUE DUVIDEM DO
SEU EMPENHAMENTO MILITANTE NA JUSTA CAUSA DO POVO?




"Há algo de perturbador nestas manifestações de ricos que entre Nova Iorque e Paris se mobilizam para que lhes aumentem os impostos. É preciso que uma democracia ultrapasse todos os limites da submissão abjecta aos interesses de uma elite para que esta acorde repentinamente de um torpor de três décadas e nos comunique que nos esquecemos de a taxar.

Não competia a Warren Buffet ou à herdeira da L’Oreal propalar a generosidade de quem sofre com as dores do mundo e deseja, sacrificando-se, mitigá-las. Pelo contrário: nós, a opinião pública e o poder político deviamos tornar esta espécie de grandes gestos ridículos e desnecessários. Num país decente, com uma justiça fiscal rudimentar, os multimilionários deviam queixar-se dos seus impostos como se queixa um cidadão normal. Mas para isso era conveniente que os pagassem.

A Europa e a America encheram-se de vassalos desta casta que agora quer ajudar-nos. Que a criadagem das nossas plutocracias preencha os parlamentos e as administrações das empresas públicas distribuindo entre si as sobras das grandes fortunas com mesuras e salamaleques é o mais trágico testemunho do grande equívoco liberal: a ideia de que podemos deixar os grandes em paz enquanto recomendamos frugalidade aos pequenos e distribuimos roupa e comida pelos pobrezinhos.

Só uma sociedade de escravos consegue ser feliz entre esta miséria moral".
(aqui)

(a luta continua)

(2011)

4 comments:

Ide levar no déficite ide said...

Há algo de perturbador nestas manifestações de pobres que não pagam impostos e fogem a entregar IVA ou a pedir recibos ao mecânico ou ao trolha (para pagarem menos imposto) mas querem que os ricos quer sejam ex-pobres que ganharam o euromilhões ou joguem num clube de futebol os paguem .

É preciso que uma democracia virtual ultrapasse todos os limites da submissão abjecta aos interesses de uma elite de funcionários e pensionistas para que esta acorde repentinamente de um torpor de três décadas e nos comunique que nos esquecemos de a taxar quando descontaram menos de 30% do que lhes vamos pagar nas reformas.

Não competia a estes imbecis quererem mais dinheiro para o estado gastar, competia-lhes que criassem emprego propalando a generosidade de quem sofre com as dores do mundo e deseja, sacrificando-se, mitigá-las ou cuspindo tanto faz.

Pelo contrário: vós, a opinião púbica e o phoder político deviamos tornar esta espécie de grandes gestos ridículos e desnecessários.
Gastávamos apenas aquilo que tinhamos ou roubavamos a vivenda do special one ou do Pinto da Costa ou de qualquer outro capitalista seríamos assim uma democracia à la Haiti ou à la Líbia
ou ao Bairro do Pica-Pau amarelo


Num país decente, com uma justiça fiscal rudimentar, os multimilionários deviam queixar-se dos seus impostos como se queixa um cidadão normal....que seja funcionário pois quem ganha 500 ou menos só paga impostos indirectos


Mas para isso era conveniente que os pagassem.

A Europa e a America encheram-se de vassalos desta casta que agora quer ajudar-nos...juízes e autarcas com contas gradas, professores que enriqueceram com indústrias de explicações e lugares de divertimento nocturno
ou com sociedades em restaurantes que apesar de cheios pagam menos ao fisco que os salários (sem segurança social que pagam em notas de 50)


Que a criadagem das nossas plutocracias (que somos nós os burocratas da montanha de papel selado)preencha os parlamentos e as administrações das empresas públicas distribuindo entre si as sobras das grandes fortunas com mesuras e salamaleques é o mais trágico testemunho do grande equívoco: a ideia de que existem os grandes enquanto recomendamos frugalidade aos pequenos que nunca serão médios e distribuimos roupa e comida pelos pobrezinhos....que diga-se de passagem tão gordos

Só uma sociedade de escravos patetas mas bem alimentados consegue ser infeliz entre esta miséria moral". (aqui)....no Zimbabué europeu

Ide levar no déficite ide said...

Há algo de perturbador nestas manifestações de pobres que não pagam impostos e fogem a entregar IVA ou a pedir recibos ao mecânico ou ao trolha (para pagarem menos imposto) mas querem que os ricos quer sejam ex-pobres que ganharam o euromilhões ou joguem num clube de futebol os paguem .

É preciso que uma democracia virtual ultrapasse todos os limites da submissão abjecta aos interesses de uma elite de funcionários e pensionistas para que esta acorde repentinamente de um torpor de três décadas e nos comunique que nos esquecemos de a taxar quando descontaram menos de 30% do que lhes vamos pagar nas reformas.

Não competia a estes imbecis quererem mais dinheiro para o estado gastar, competia-lhes que criassem emprego propalando a generosidade de quem sofre com as dores do mundo e deseja, sacrificando-se, mitigá-las ou cuspindo tanto faz.

Pelo contrário: vós, a opinião púbica e o phoder político deviamos tornar esta espécie de grandes gestos ridículos e desnecessários.
Gastávamos apenas aquilo que tinhamos ou roubavamos a vivenda do special one ou do Pinto da Costa ou de qualquer outro capitalista seríamos assim uma democracia à la Haiti ou à la Líbia
ou ao Bairro do Pica-Pau amarelo


Num país decente, com uma justiça fiscal rudimentar, os multimilionários deviam queixar-se dos seus impostos como se queixa um cidadão normal....que seja funcionário pois quem ganha 500 ou menos só paga impostos indirectos


Mas para isso era conveniente que os pagassem.

A Europa e a America encheram-se de vassalos desta casta que agora quer ajudar-nos...juízes e autarcas com contas gradas, professores que enriqueceram com indústrias de explicações e lugares de divertimento nocturno
ou com sociedades em restaurantes que apesar de cheios pagam menos ao fisco que os salários (sem segurança social que pagam em notas de 50)


Que a criadagem das nossas plutocracias (que somos nós os burocratas da montanha de papel selado)preencha os parlamentos e as administrações das empresas públicas distribuindo entre si as sobras das grandes fortunas com mesuras e salamaleques é o mais trágico testemunho do grande equívoco: a ideia de que existem os grandes enquanto recomendamos frugalidade aos pequenos que nunca serão médios e distribuimos roupa e comida pelos pobrezinhos....que diga-se de passagem tão gordos

Só uma sociedade de escravos patetas mas bem alimentados consegue ser infeliz entre esta miséria moral". (aqui)....no Zimbabué europeu

João Lisboa said...

eco?...

Anonymous said...

Um berto?
Cmps,
José