17 May 2012

Se não incomodar muito, em português claro e compreensível, "provocar os partidos à esquerda e reinventar a democracia" quer dizer exactamente o quê? E, já agora, o que é uma "esquerda livre"?



Paradise
Is exactly like
Where you are right now
Only much much better.

I saw this guy on the train
And he seemed to gave gotten stuck
In one of those abstract trances.
And he was going: "Ugh... Ugh... Ugh..."

And Fred said:
"I think he's in some kind of pain.
I think it's a pain cry."
And I said: "Pain cry?
Then language is a virus."

Language! It's a virus!
Language! It's a virus!

Well I was talking to a friend
And I was saying:
I wanted you.
And I was looking for you.
But I couldn't find you.
I couldn't find you.
And he said: Hey!
Are you talking to me?
Or are you just practicing
For one of those performances of yours?
Huh?

Language! It's a virus!
Language! It's a virus!

He said: I had to write that letter to your mother.
And I had to tell the judge that it was you.
And I had to sell the car and go to Florida.
Because that's just my way of saying (It's a charm)
That I love you. And I (It's a job)
Had to call you at the crack of dawn (Why?)
And list the times that I've been wrong.
Cause that's just my way of saying
That I'm sorry. (It's a job.)

Language! It's a virus!
Language! It's a virus!

Paradise
Is exactly like
Where you are right now
Only much much (It's a shipwreck)
Better. (It's a job)
You know? I don't believe there's such
A thing as TV. I mean
They just keep showing you
The same pictures over and over.
And when they talk they just make sounds
That more or less synch up
With their lips.
That's what I think!

Language! It's a virus!
Language! It's a virus!
Language! It's a virus!

Well I dreamed there was an island
That rose up from the sea.
And everybody on the island
Was somebody from TV.
And there was a beautiful view
But nobody could see.
Cause everybody on the island
Was saying: Look at me! Look at me!
Look at me! Look at me!

Because they all lived on an island
That rose up from the sea.
And everybody on the island
Was somebody from TV.
And there was a beautiful view
But nobody could see.
Cause everybody on the island
Was saying: Look at me! Look at me! Look at me!
Look at me! Look at me! Why?
Paradise is exactly like
Where you are right now
Only much much better.

6 comments:

Lourdes Féria said...

Esquerda livre? Tem razão. Já não aguento mais esta gente. Sem surpresa, são os mesmos de sempre. Não servem para nada, já não há intelectuais. Só vaidosos e alguns eruditos ocos.

João Lisboa said...

Mas o "reinventar a democracia" é que me intriga...

Anibal Duarte Corrécio said...

Cada vez mais à direita!

Anonymous said...

já sabemos, o problema é da esquerda, que é toda comuna e apaixonada por gulags ou lá o que era. nada disto tem a ver com a ilusão democrática que vivemos actualmente, com lideres políticos liderados por profetas do dinheiro sacrossanto, esse fantástico dinheiro que já nem precisa de gente como nós para nascer, de tão inúteis que somos, e que se multiplica infinitamente pelo éter, que isto de uma bolsa de valores é bem mais calórico que pão. vivemos na era em que o dinheiro se emancipou e sacralizou, criando-se a si próprio, com o grosso da humanidade (incluindo o alegre primeiro mundo) a ver de fora enquanto se desfazem os princípios mais simples de igualdade de oportunidades e de respeito pelo próximo. não é preciso reinventar nada, nem esquerda, nem a noção de capitalismo, nem democracia, nem o mínimo de valores base ou qualquer perspectiva que recoloque o ser humano e a sua evolução à frente de lucros (ainda para mais fictícios). não é preciso nadinha disso, que o défice é gordo, somos gente que se portou mal e que merece como penitência tudo isto, até porque estes triliões ou o raio que o parta até existem mesmo, devem é andar escondidos algures pelo centro da terra, o júlio verne é que se esqueceu de os referir, e no meio do caos está tudo alegre. o ressurgimento de ideologias nazis, a loucura a assumir o lugar de ideologia ou o novo crescimento de absurdos religiosos (de ála a deus, passando por zeus, que a bem da verdade é tudo o mesmo gajo) - vistas bem as coisas até serão gente lúcida, que é muita curtido ter um além de reserva para quando as cenas forem mesmo fodidas cá em baixo. está tudo na boa, estamos todos felizes. é seguir em frente, que é um maravilhoso mundo que ainda nos espera.

João Lisboa said...

Sim, mas como é que se "reinventa"?

Anonymous said...

mudando regras, mudando princípios, fazendo diferente, nos dias melhores quase que podemos ameaçar a utopia.

não podendo restam-nos outras alternativas: a mais simples subversão como princípio maior, dar valor ao que não tem valor, amar a inutilidade porque esta não é quantificável, não produz, não empreende, não é funcional. dominaremos o dinheiro no dia em que o reduzirmos à sua condição de utilidade - e sim, só posso pensar agora assim porque não tenho fome. andamos a viver para o salário, só trabalhamos para isso e quando o temos só somos "vivos" em função disso. quando curarmos a nossa relação individual com o dinheiro, as punhetas eonómicas, de wall street a frankfurt, passando pela sala de aulas do gaspar, vão perder a sua tusa. já não teremos políticos subservientes ao dinheiro, e então poderermos dedicar-nos À educação, ao debate e a votar, porque a democracia voltará a valer a pena. E é tão fácil, basta deixar o wolkswagen estacionado algures, e passar o dia a falar e a ler e a escrever e a foder, a fazer tudo aquilo que não pode levar código de barras - será um gozo de luta e uma luta implacável, basta não ter medo.