31 July 2012

18 July 2012

ÀS ARMAS! ÀS ARMAS!

O BLOG | O LIVRO



ISTO É UM "RECORDAR É VIVER" MUITO, MAS MESMO MUITO CATITA (Ó PÁ, E AS MINISTRAS TAMBÉM TÊM DE COMPRAR OS SMOKINGS AOS MARIDOS?)

LE FEICEBOUQUE DE HENRI, LE CHAT NOIR






















"Half of me feels the innate happiness from being in the box, yet half of me knows that it is an ephemeral and meaningless feeling"
VINTAGE (XCIV)

Kraftwerk - "Tour de France"

(dedicado ao Supergrass)
SUPERGRASS: "I'M SITTING ON THE TOP OF THE WORLD"

AGUIAR, LINDO, LINDO MENINO, QUE FEZ AS VONTADINHAS TODAS AOS SENHORES... MAS, JÁ AGORA, PODIA SABER-SE SE, AFINAL, A RESPOSTA É "A" OU "B"?


... e, aproveitando para pôr a conversa em dia, sobre isto, ainda nada?...
ESTE BELÍSSIMO "TURN OF PHRASE" NÃO CARECE DE TRADUÇÃO, POIS NÃO?
PRÉMIO "COMPACTO DE ANEDOTAS DO RELVAS" 2012 

FAÇAMOS DE CONTA QUE ISSO FAZ ALGUM SENTIDO E QUE, SENDO A "RECLAMAÇÃO" ATENDIDA, O DR. SOARES ATÉ TINHA UMA VAGA IDEIA ACERCA DE QUEM E MELHOR, SUPONHO QUE POR VIA ELEITORAL,  LÁ COLOCAR (... O TOZÉ FLORIBELLA?); A DÚVIDA, NO ENTANTO, É: COMO SE ACEDE AO CONTACTO DIRECTO COM A "MAIORIA DA POPULAÇÃO"?

17 July 2012

ATÉ QUE O OUTONO REGRESSE
 

Beach House -  Bloom
 
Os Beach House têm uma canção e tocam-na e cantam-na muito bem. É, aliás, a mesma canção que já haviam repetido por dez vezes em Teen Dream (2010) e que, em igual número de sucedâneos, voltam a incluir no alinhamento de Bloom. Embora os 7 052 389 169 humanos que constituem a população do planeta (descontando Alex Scally e Victoria Legrand, o duo Beach House) no instante em que escrevo possam sentir uma natural dificuldade em o confirmar, Victoria assegura que, desta vez, se trata de uma obra sobre “o insubstituível poder da imaginação e a forma como ele se relaciona com a intensa experiência da vida”. Poderá resultar de um insanável défice no meu “insubstituível poder da imaginação” mas nunca seria devido às suas propriedades decorrentes da “intensa experiência da vida” que me ocorreria recomendá-lo como dieta sonora de Verão.


Na verdade, isso deve-se a motivos assaz diferentes: é, justamente, naqueles dias e semanas em que as elevadas temperaturas tendem a paralisar o funcionamento do cérebro, a reduzir o metabolismo até valores pouco acima do coma e as “intensas experiências de vida” não são, de todo, recomendáveis, que a música dos Beach House deverá ser considerada como terapêutica de primeira linha. Esta infusão de "dream-pop" que destila, em diluição homeopática, meia molécula de Mazzy Star e um pouco menos do que isso de Cocteau Twins (análises laboratoriais mais rigorosas conseguirão detectar outros vestígios), esta espécie de suave tinnitus benigno em regime de beatitude pós-coital que recupera as qualidades opiáceas de Julee Cruise/Badalamenti e as converte em papel de parede para moradia de férias à beira-mar é tudo o que poderíamos desejar até que o amável Outono regresse.
NO FUNDO, ISTO DE GOOGLAR EM VEZ DE YAHOOAR É APENAS UM HÁBITO PARVO COMO OUTRO QUALQUER...


16 July 2012

OS VALOROSOS GUERREIROS DE PEDIR MACEDO LIBERTARÃO O POVO OPRIMIDO DO NORTE!









Tamiflu
É QUE NEM NESTAS CENAS ELE CONSEGUE DISFARÇAR...

(missa em memória de Sá Carneiro)

Unibet
IMPORTA-SE DE REPETIR (MAS, AGORA, SEM SE RIR)?...

(clicar para ampliar)
E, AGORA, VÃO TAMBÉM INDEMNIZAR AINDA OS INOCENTÍSSIMOS SENHORES, COITADINHOS, QUE ANDARAM A SER INJUSTAMENTE DIFAMADOS, NÃO É VERDADE?


Nota: por que motivo coloca o "Público" esta notícia na secção "Sociedade"? Não se trata de política pura e dura?
A COISA CHEGOU AQUELE PONTO EM QUE, ATÉ PARA UM 'OSSERVATORE A LATERE', JÁ DÓI...

14 July 2012

UMA HISTÓRIA MORAL PARA ILUSTRAÇÃO DA JUVENTUDE

Diz o mini-wanna-be-Supergrass: "a culpa é de quem adubou o terreno, não de quem colheu os frutos", "o Supergrass pode ter sido um bad boy mas sempre nos avisou para não andarmos na má vida como ele" e "o nosso bad boy é bad mas menos bad do que o deles".

Warren Zevon - "Mr Bad Example"


* também dá créditos por antiguidade?
WOODY GUTHRIE (14 JULHO 1912 – 3 OUTUBRO 1967)

 
Doris Day - "Teacher's Pet"
LHC - "COLLIDER"



O CAMINHO DAS PEDRINHAS


pedrinha; 2ª pedrinha; 3ª pedrinha; 4ª pedrinha; 5ª pedrinha; 6ª pedrinha; 7ª pedrinha; 8ª pedrinha; 9ª pedrinha; 10ª pedrinha; 11ª pedrinha

12ª pedrinha: "O semanário 'Sol', propriedade da empresa Newshold, passou a ser gerido por angolanos, Ana Bruno foi afastada: este ano, a empresa conseguiu passar a dominar, de forma indirecta, o jornal 'i' (...) e tem tentado também reforçar a posição de 15% no grupo Cofina ('CM', 'Sábado' e 'Record') e prepara-se para a corrida à privatização da RTP, depois de ter contratado no final do ano um dos administradores da televisão pública, José Marquitos" ("Expresso" de hoje)

13ª pedrinha: "Miguel Relvas foi o ministro escolhido para representar Portugal na Feira Internacional de Luanda. (...) A última visita de Miguel Relvas a Luanda foi em Janeiro, por ocasião do programa 'Prós & Contras' que a RTP foi ali realizar. Uma iniciativa lida, na altura, como um sinal de aproximação da televisão estatal portuguesa a Angola, com vista ao possível interesse dos angolanos na privatização de um dos canais da RTP" ("Expresso" de hoje);

14ª pedrinha: "Dois jornalistas, um da RTP e um 'free-lancer' da Voz da América, foram hoje detidos em Luanda numa manifestação antigovernamental impedida de se realizar pela polícia"... mas, nada de grave, não se exaltem que não é caso para isso, foi tudo um "mal-entendido", segundo o superintendente... Francisco Notícia.

... e ainda mais pedrinhas.

13 July 2012

Supergrass
"ACHO MUITO BEM! É INDISPENSÁVEL QUE GENTE BOA E ÍNTEGRA QUE APENAS SE NORTEIA PELA SIMPLICIDADE DA PROCURA DO CONHECIMENTO PERMANENTE NÃO VOLTE A SER LUDIBRIADA POR ESSA DATA DE GATUNOS, ESSA DATA DE LADRÕES E ESSA DATA DE CHUPISTAS!!!..." 

SÓ MAIS UMAS COISINHAS PARA O CV

(daqui - clicar na imagem, depois, em "ver imagem", a seguir, usar a lupa)

Edit 1 - mais bombons aqui em baixo:

(daqui)

QUE É COMO QUEM DIZ: À PORTA DO POLITEAMA, MINUTOS ANTES DE SE COMEÇAR A VER UMA XUNGUICE DO LA FÉRIA, A CABEÇA NÃO PODE ESTAR A FUNCIONAR BEM
SINFONIETAS DE BOLSO


Field Music - Plumb

O mundo pop divide-se em duas partes: aquela que é habitada pelas bandas e músicos que, durante uma temporada, engarrafam todas as vias de acesso da imprensa, da rádio e da Internet, para, na temporada seguinte, recolherem de novo à inexistência; e a outra onde, sem nunca, verdadeiramente, gozarem do bronzeado do "hype", alguns se aplicam a escavar uma galeria de túneis na qual vão acolhendo a pequena mas – eventualmente – crescente seita de fiéis que lhes presta culto. Refeitas as contas, existirá, talvez, uma terceira parte mas, porque essa é sobejamente conhecida, não autorizemos que, agora, nos desconcentre do essencial. Que é Plumb, dos Field Music (inamovíveis cidadãos da segunda metade do mundo), e mais recente demonstração do que o prog-rock poderia ter sido se, realmente, tivesse corrido bem.


E que se deixa, facilmente, sintetizar numa frase de "(I Keep Thinking About) A New Thing": “I don’t want to simplify it, eloquence is overrated”. Exactamente: se, em cada canção de Plumb, existe um número de ideias e pontos de vista (melódicos, rítmicos, tímbricos e harmónicos) vastamente superior aquele sobre o qual muitos edificariam uma discografia inteira, de um total de quinze, dez não atingem os três minutos, o grande épico ("A New Town") queda-se pelos 3’58” e o álbum integral não avança para lá dos 35'. Coisa precisamente no polo oposto do anterior – Field Music (Measure), 2010 - que, em formato duplo, ia além de uma gloriosíssima hora. Não simplificar nem carregar na verborreia. Ou experimentar uma de cada vez. Rapidamente. Como Brian Wilson, modularmente, em Smile, santo padroeiro de Peter e David Brewis, neste comboio de assimétricas sinfonietas de bolso. Duvido muito que, se o começarem a escutar agora, no final do ano, o tenham já decifrado por completo. 
(O 2º ANO A SEGUIR AO) ANO DO TIGRE (XCIII)

(cortesia de Leopardo... se bem que, no universo felino, tal fosse impossível)
A VATICANO S.A. DENUNCIA A CONTRAFACÇÃO DOS SEUS ARTIGOS DE MARCA NAS LOJAS CHINESAS

11 July 2012

POCHONBO ELECTRONIC ENSEMBLE - "SOCIALISM IS GOOD" (sequência daqui)

SE O SUMO-PATÍFICE NÃO QUISER FICAR-SE POR AÍ, TEM MUITO POR ONDE SERVIR-SE AQUI E AQUI

... E TEM-SE CONFIRMADO BASTANTE...
A LATRINA NO SEU ESPLENDOR (II)

O SENHOR ABADE EXPLICA TUDO: É COMO COM A "SANTÍSSIMA TRINDADE", TRÊS PESSOAS E UM SÓ DEUS VERDADEIRO


(daqui)
OBRIGADO, OBRIGADO, OBRIGADO, BOM ZEUS! ISTO É BOM DEMAIS PARA SER VERDADE, EU NÃO MEREÇO...


"Parceria entre Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e Escola Bíblica Maná: no dia 1 de Novembro de 2004 em Lisboa, foi estabelecido uma parceria entre a Escola Bíblica Maná e a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Através deste feito é agora possível aos alunos que frequentaram a Escola Bíblica Maná, a frequência do curso 'Ciências das Religiões' da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, mediante a apresentação de certos requisitos obrigatórios para a prática do curso".

Nota 1: será que, por associação de ideias, deveremos passar a tratar o Supergrass por "Senhor Abade"?

Nota 2: ora cá está - "reparte-se por três domínios centrais de actividade" -, a Santíssima Trindade!... e, quiçá, outro Conselho Científico que poderia (poderá?...) ter avaliado o Supergrass.

10 July 2012

VIVAM MARX, ENGELS, LENINE, ESTALINE, MAO TSÉ-TUNG, KIM IL-SUNG, KIM JONG-IL, MICKEY MOUSE, WINNIE THE POOH, DUMBO E A BRANCA DE NEVE!!!  (Kim Jong-Un adapta o marxismo-leninismo para os meninos da sua idade)

RECORDAR É VIVER (XLI)

Apimentando
É FÁCIL DE DEPREENDER QUE A PROFESSORA SELMA CALASANS RODRIGUES TENHA SENTIDO GRANDE E IMEDIATA ADMIRAÇÃO PELO SUPERGRASS 

SUPERGRASS, UM PIONEIRO LUSO EM MATÉRIA DE DÍVIDAS

09 July 2012

E QUE TAL SE ESTES 100 MOÇOS SAÍSSEM, DE VEZ, DA SUA "ZONA DE CONFORTO"?
NÃO HÁ QUEM EXPLIQUE A ESTAS DESGRAÇADAS CRIATURAS DO "SERVIÇO PÚBLICO" QUE O HIGGS É ATEU E QUE O POBRE DO BOSÃO SÓ SE TORNOU NA "GOD PARTICLE" PORQUE "GODDAMN PARTICULE" PODIA OFENDER ALGUMAS ALMAS SENSÍVEIS? OU É APENAS A FUNDAÇÃO TEMPLETON A FAZER O SEU TRABALHINHO?

"Mas qual é a verdadeira importância do Bosão de Higgs? Como interfere na nossa vida... na nossa consciência.... e mais que tudo... NA EXISTÊNCIA DE DEUS. Cientistas, homens de Deus e filósofos, todos juntos no maior debate da televisão portuguesa"
O SENHOR ESTÁ SEMPRE PRONTO A AJUDAR OS AFLITOS (E, EM BRAGA, MAIS DO QUE EM QUALQUER OUTRO LUGAR)

(daqui)
SUPERGRASS (APÓS O ENORME SUCESSO DO SEU CONCERTO DE SÁBADO) COMEÇA A GRAVAR NOVO ÁLBUM, UMA HOMENAGEM AOS PET SHOP BOYS E DUSTY SPRINGFIELD INTITULADA "NOTHING HAS BEEN PROVED"



REGINA SPEKTOR - "OPEN"

08 July 2012

NAPALM?...

 
SUPERGRASS LIVE (TORGA MIX)  
(the crowd goes wild)

SEM FÔLEGO



Fiona Apple - The Idler Wheel... 
  


Regina Spektor - What We Saw From The Cheap Seats

“Today we’re younger than we’re ever going to be” é, possivelmente, a forma que Regina Spektor encontrou para dizer “hoje é o primeiro dia do resto da tua vida”. Fiona Apple, que escreve e canta como se todos os dias fossem o último da vida dela, prefere assinalar a efeméride com frases como “You didn’t see my valentine, I sent it via pantomime, while you were watching someone else, I stared at you and cut myself”. Por outras palavras, se nem uma nem outra pertencem ao clube dos praticantes da pop como dispensador de felicidade instantânea, poderão, contudo, deixar-se objectos cortantes próximo de Regina sem perigo de maior mas, à cautela, já não deverá afirmar-se outro tanto acerca de Fiona. A aproximá-las e (também) a separá-las o facto de ambas serem "singer-songwriters" que têm no piano a sua ferramenta sonora de primeira escolha e a circunstância de o produtor do álbum de Spektor – Mike Elizondo – ter sido, justamente, aquele que, em 2005, foi imposto pela editora de Fiona Apple para reconfigurar a primeira versão (assinada por Jon Brion e pouco do agrado da entidade patronal) do anterior Extraordinary Machine, episódio que deu origem a uma insurreição de fãs interneticamente organizados e a duas encarnações diferentemente óptimas da mesma obra.

Sete anos depois, é o percussionista Charley Drayton quem ocupa o lugar vago de Brion/Elizondo na condução das operações de um álbum que, sem se aproximar sequer do estatuto de “o terceiro maior título de sempre” (esse pertence ao segundo de Fiona, When The Pawn... – acrescentem-lhe mais 87 palavras), dá pelo nome de The Idler Wheel Is Wiser Than the Driver Of the Screw And Whipping Cords Will Serve You More Than Ropes Will Ever Do. E que, previsivelmente, tem na dimensão rítmica (tanto acústica como construída a partir de "samples" de sonoridades “encontradas”) o eixo de estruturação e o motor das canções, como que uma máquina disciplinadora dos – nunca verdadeiramente submetidos – demónios que, não desistindo de bolçar enormidades como “I ran out of white doves’ feathers to soak up the hot piss that comes from your mouth every time you address me”, ocupam por inteiro o assombrado universo das canções de Fiona Apple.


What We Saw From The Cheap Seats não nos deixa sem fôlego exactamente do mesmo modo apenas porque o perfil das canções de Regina Spektor, sem abdicar de baralhar as regras ao nível microscópico, não foge excessivamente do cânone clássico. Mas, mais secamente austero ou polifonicamente quase barroco, o filme que Spektor nos convida a ver dos lugares da geral, de "Ballad Of A Politician" (“You love so deep, so tender, your people and your land, you love them till they can’t recall who they are again”), à fantasmagoria das salas de museu de "All The Rowboats" (“masterpieces serving maximum sentences, it’s their own fault for being timeless”) ou à literal sufocação operática de "Open" (“wires round my fingers, potentially lovely, perpetually human, suspended and open”), não é propriamente programa familiar para fim-de-semana à tarde.

07 July 2012

SERÁ QUE, DAQUI POR UMA SEMANA, VOLTAREMOS A OUVIR DIZER QUE ERRAR É HUMANO E SE TRATOU DE OUTRO "LAPSO"?
... TROCANDO POR MIÚDOS...

         (subsistem dúvidas quanto à justeza da expressão "carregado de livros")

António Filipe, deputado do PCP e professor, desde 2001, de Ciência Política na Lusófona de uma das cadeiras que Relvas teve de fazer – Quadros Institucionais da Vida Económico-Político-Administrativa: "Nunca o vi, nunca foi meu aluno e nunca constou das listas electrónicas das turmas. Nunca o avaliei. Nem sabia que tinha sido lá aluno";

Feliciano Barreiras Duarte *, actual secretário de Estado do próprio ministro Miguel Relvas **, e outro dos responsáveis por esta disciplina: "Nunca avaliei Miguel Relvas, nem foi meu aluno";

Nuno Cardoso da Silva, ex-dirigente do PPM, responsável pela cadeira de Teoria do Estado da Democracia e da Revolução: "Não fui professor, nem avaliei Miguel Relvas. Nunca o vi na universidade, soube da licenciatura pelos jornais";

Pereira Marques, ex-deputado do PS e professor de Introdução ao Pensamento Contemporâneo (disciplina concluída por Relvas com 18 valores), a tempo integral na universidade: "Não foi meu aluno. Não o avaliei. Nunca o vi na universidade". (aqui)

* importante autor de obras de acção e aventura

** noite das facas longas?
NÃO SOA CURIOSAMENTE FAMILIAR?... (III)

("Expresso" de hoje)

06 July 2012

DIR-SE-IA QUE É A MESÓCLISE, ESTÚPIDO!

"(...) Aos trinta e tal anos, têm nas mãos o poder sonhado desde que, na Covilhã, em Vila Real ou na concelhia dos betos de Cascais, ouviram o tal cacique e decidiram, num arroubo adolescente, ser como ele. Com uma diferença: o cacique, mal ou bem, ainda tinha algumas ideias na cabeça, fruto de um tempo (Marcelismo, 25 de Abril, PREC) em que todos os portugueses viviam a política como uma escolha decisiva entre modelos de sociedade. O ex-jotinha já medrou nos anos 80, os anos da normalização democrática, do desenvolvimento e da Europa. Não teve que escolher muito, excepto os patronos certos, não teve que lutar muito, excepto uns tantos golpes baixos a adversários e inimigos (os primeiros fora do partido, os segundos dentro, como disse o Churchill e ele sabe porque ouviu esta no bar), não teve que pensar muito, excepto no soundbite seguinte. Nunca leu, nunca estudou, nunca trabalhou seriamente. A política é para ele, eterno jotinha, um jogo. Só que agora a parada é mais alta (...)". (post integral aqui)
VEM A PROPÓSITO RECORDAR QUE, NOS PAÍSES CIVILIZADOS, O ENSINO SUPERIOR É LEVADO MUITO A SÉRIO
É O QUE SE CHAMA UM CURRÍCULO PROFISSIONAL POSITIVO À RASQUINHA ("E OLHA QUE É POR SER PARA TI, PÁ... PERDÃO, 'SENHOR DOUTOR'") 

"Em todas as unidades curriculares em que teve equivalência por reconhecimento da sua experiência profissional, Miguel Relvas teve 10 e 11 valores"
BOA! CONTINUAM A TER "UM CARÁCTER PERMANENTE" E NÃO SE LIXAM SÓ ALGUNS, LIXAM-SE TODOS!

05 July 2012

2004 - ANTES DE O "SER" JÁ O ERA

ISTO QUE VOSSELÊNCIAS PERPETRARAM ESTÁ MAL, ESTÁ MESMO TOTALMENTE MAL, É INTOLERÁVEL IMAGINAR QUE O POSSAM TER SEQUER PENSADO; MAS, PRONTO, ATÉ DEZEMBRO, FAZEMOS DE CONTA QUE NÃO DEMOS POR NADA, E VEJAM LÁ SE, PARA O ANO, NÃO TORNAM... (é isto, não é?...)
MAS VEDE, Ó GENTES, COMO O MAGNÍFICO REITOR DA LUSÓFONA - O TAL QUE GARANTE QUE O SUPERGRASS ESTÁ A SER "ALVO DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA" - INTEGRA ESSE NÃO MENOS MAGNÍFICO E VALENTE ESCOL DE PATRIOTAS (... ERR... DE ESQUERDA) QUE SE PROPÕE SALVAR A PÁTRIA DE GENTE COMO... O SUPERGRASS

(daqui)
"We may be through with the past, but the past is not through with us" (I)
DEPOIS, NÃO SE PODE ESQUECER QUE ESTAS COISAS TÊM CONSEQUÊNCIAS SOBRE VÍTIMAS INOCENTES...


Nota: é curioso como, na caixa de comentários, já há um ano, havia sugestões de investigação interessantes em que ninguém pegou...
RECORDAR É VIVER (XL)

"'Eu quero chegar a casa, depois de ganhar as eleições, todos os dias e quero que a minha filha tenha orgulho daquilo que está a ser feito', disse o porta-voz do PSD, acrescentando: 'Eu no lugar do engenheiro Sócrates tinha vergonha, eu se fosse parente do engenheiro Sócrates escondia que era parente dele'" (Supergrass, em 29.04.11)
A VATICANO S.A. RECOMENDA A MÃOZINHA SANTA AOS SEUS FUNCIONÁRIOS NUMA TENTATIVA DE DIMINUIR O NÚMERO DOS CASOS DE PEDOFILIA

The Who - "Pictures Of Lilly"

04 July 2012

E SÓ MAIS UM PORMENOR: ENTÃO A OH QUÃO MAGNÍFICA UNIVERSIDADE LUSÓFONA RECEBE O SUPERGRASS DE BRAÇOS ABERTOS, OFUSCADA COM O SEU ASSOMBROSO CURRÍCULO PROFISSIONAL, E, DEPOIS, DESPACHA O NOSSO SUPER-HERÓI COM UM... 11???!!!...  E TU FICASTE-TE, SUPERGRASS?
DEPOIS DO LAPSO DA "VISITA DO BUSH AO MÉXICO"; DOS OUTROS DO "MAL CONHEÇO... SÓ ESTIVE UMA VEZ COM ELE... OK, ESTIVE VÁRIAS MAS SEMPRE EM LUGARES PÚBLICOS... PRONTO, ESTÁ BEM, ATÉ TIVEMOS REUNIÕES DE NEGÓCIOS E QUAL É O MAL DE TEREM SIDO NA SEDE DA ONGOING?..."; DO LAPSO DAS TELEFONADELAS AO "PÚBLICO" (MAZÓMINHASENHORA, PEÇO IMENSA DESCULPA SE FUI UM BOCADINHO TROLHA!...) E, AGORA, MAIS ESTE, SERÁ CORRECTO AFIRMAR-SE QUE SUPERGRASS É RE-LAPSO?


... e é que, depois, isto dos "lapsos" pega-se...
Mas alguém duvida que o Supergrass fosse capaz de concluir este Plano de Estudos da licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade Lusófona entre dois SMS e três telefonemas para os jornais? Poderia ter algumas dificuldades na cadeira de Política, Ética e Vida Quotidiana mas Etologia e Antropossociobiologia papa ele todos os dias ao pequeno-almoço

NÃO SERÁ AINDA A CATALUNHA MAS, EM SERVIÇO PÚBLICO, NÃO!

                              Supergrass


                 Supergrass - "What Went Wrong (In Your Head)"

03 July 2012

HÁ BONS MOTIVOS PARA CONFIAR NO GOVERNO HOLLANDE / AYRAULT

5) Retrato de grupo

Aurélie Filippetti, Najat Vallaud-Belkacem, Fleur Pellerin, Delphine Batho
NÃO SOA CURIOSAMENTE FAMILIAR?... (II)


Nota 1: ... olha... outro "por despacho do director"... 
  
Nota 2: Feliciano Barreiras Duarte é o autor da imortal obra de acção e aventura, "Guerra Contra As Portagens"

Nota 3: pronto, está tudo esclarecido... 1 cadeira (com 10) + "currículo profissional" =  licenciatura "Novas Oportunidades"

Nota 4: é, sem dúvida, de retomar os "Estatutos da Confraria de Nossa Senhora do Bom Despacho"
FALTA AINDA MUITO? 

02 July 2012

NÃO SOA CURIOSAMENTE FAMILIAR?... (I)

A LATRINA NO SEU ESPLENDOR (I)

CLASSES "A" E "B"

  
Anna Ternheim  - The Night Visitor
   
Há uma dificuldade intrínseca e dificilmente removível na missão de levar a sério uma "singer-songwriter" sueca de tendência folk/country e a gravar em Nashville. Será, possivelmente, apenas um preconceito idiota: na verdade, se a contribuição de origem escandinava para a música popular tradicional norte-americana “branca” não foi tão importante como a das ilhas britânicas, nem por isso deixou de existir. E, vendo bem, não é menos legítima Anna Ternheim do que a legião de bandas inglesas de blues do final dos anos 60. Até porque, do ponto de vista do recrutamento dos parceiros de expedição de Anne pela América profunda, nada existe de reprovável: Matt Sweeney (cúmplice de Cat Power, Bonnie "Prince" Billy, Guided By Voices, Six Organs Of Admittance, Yo La Tengo) enquanto produtor, o lendário Cowboy Jack Clement, Will Oldham...


Também não é pelo lado da escolha de reportório – versões de temas alheios e originais – nem do guarda-roupa musical (mui sóbrios arranjos acústicos de guitarras, discretíssimas secções de cordas e vestigiais acordeão e bandolim) que o edifício vacila. Porque, na verdade, nem vacila. Simplesmente, da sua exacta e mais que perfeita bissectriz entre tradições americanas e o seu posterior reflexo europeu (ver Sandy Denny, Nick Drake, Martin Carthy), traduzida em amáveis aguarelas melódicas e macios afagos harmónicos, solta-se muito mais a sensação de "coffee-table music" para salões de classes A e B do que tudo aquilo que – com mais ou menos alegada autenticidade, mais ou menos terra agarrada à voz e aos instrumentos – preferimos escutar num disco que reinvindica o género de paternidade que The Night Visitor escolheu para si. E é impossível afastar a suspeita de que, um só passo para o lado errado, e Anna Ternheim chamar-se-ia Norah Jones.